Natureza e Cultura no Brasil (1870-1922)
Natureza e Cultura no Brasil (1870-1922)
- EditoraALAMEDA
- Modelo: 9V90012
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Há toda uma maneira de ver a imensa natureza brasileira presente num vasto e variado conjunto de escritos, abrangendo ficção literária, ensaios, relatos de viagens ou memórias. E, desse modo, acabaram construindo uma forma peculiar através da qual a cultura concebeu a natureza brasileira. Esta é a primeira grande revelação deste livro de Luciana Murari. Ela nos mostra uma análise sensível e erudita de todo o vasto conjunto de escritos, abrangendo duas ou três das mais importantes gerações de pensadores brasileiros que eram angustiados em compreender o Brasil.
Essa análise possui grande importância ao tratar da história cultural do Brasil. Natureza e Cultura (1870-1922) possui ainda uma análise surpreendente e original, já que ao lado de autores conhecidos como Taunay, Euclides da Cunha, Capistrano de Abreu ou Graça Aranha – a historiadora revela-nos outros autores que não possuíram tanto prestígio como Alberto Rangel, Hugo de Carvalho Ramos, Domício da Gama, Rodolfo Teófilo, Matheus de Albuquerque e Araripe Júnior. Autores solenemente ignorados porque boa parte da crítica e dos estudiosos do tema construíram modelos de interpretação baseados no movimento modernista de 1922.
Esses autores obscurecidos pela persistência de formas de interpretação inspiradas numa periodização ainda presa à sucessão linear e estanque de “escolas literárias”. O apego a estas formas de interpretação conduziu alguns estudos a deixar de lado manifestações, escritos ou personagens não diretamente engajados em eventos erigidos como marcos de periodização. O leitor irá se surpreender não apenas com o cunho interpretativo claro que Luciana Murari dá ao tema, como também com as originais tiradas destes pensadores, escritores e ensaístas pouco conhecidos.
Essa análise possui grande importância ao tratar da história cultural do Brasil. Natureza e Cultura (1870-1922) possui ainda uma análise surpreendente e original, já que ao lado de autores conhecidos como Taunay, Euclides da Cunha, Capistrano de Abreu ou Graça Aranha – a historiadora revela-nos outros autores que não possuíram tanto prestígio como Alberto Rangel, Hugo de Carvalho Ramos, Domício da Gama, Rodolfo Teófilo, Matheus de Albuquerque e Araripe Júnior. Autores solenemente ignorados porque boa parte da crítica e dos estudiosos do tema construíram modelos de interpretação baseados no movimento modernista de 1922.
Esses autores obscurecidos pela persistência de formas de interpretação inspiradas numa periodização ainda presa à sucessão linear e estanque de “escolas literárias”. O apego a estas formas de interpretação conduziu alguns estudos a deixar de lado manifestações, escritos ou personagens não diretamente engajados em eventos erigidos como marcos de periodização. O leitor irá se surpreender não apenas com o cunho interpretativo claro que Luciana Murari dá ao tema, como também com as originais tiradas destes pensadores, escritores e ensaístas pouco conhecidos.
Características | |
Autor | LUCIANA MURARI |
Biografia | Há toda uma maneira de ver a imensa natureza brasileira presente num vasto e variado conjunto de escritos, abrangendo ficção literária, ensaios, relatos de viagens ou memórias. E, desse modo, acabaram construindo uma forma peculiar através da qual a cultura concebeu a natureza brasileira. Esta é a primeira grande revelação deste livro de Luciana Murari. Ela nos mostra uma análise sensível e erudita de todo o vasto conjunto de escritos, abrangendo duas ou três das mais importantes gerações de pensadores brasileiros que eram angustiados em compreender o Brasil. Essa análise possui grande importância ao tratar da história cultural do Brasil. Natureza e Cultura (1870-1922) possui ainda uma análise surpreendente e original, já que ao lado de autores conhecidos como Taunay, Euclides da Cunha, Capistrano de Abreu ou Graça Aranha – a historiadora revela-nos outros autores que não possuíram tanto prestígio como Alberto Rangel, Hugo de Carvalho Ramos, Domício da Gama, Rodolfo Teófilo, Matheus de Albuquerque e Araripe Júnior. Autores solenemente ignorados porque boa parte da crítica e dos estudiosos do tema construíram modelos de interpretação baseados no movimento modernista de 1922. Esses autores obscurecidos pela persistência de formas de interpretação inspiradas numa periodização ainda presa à sucessão linear e estanque de “escolas literárias”. O apego a estas formas de interpretação conduziu alguns estudos a deixar de lado manifestações, escritos ou personagens não diretamente engajados em eventos erigidos como marcos de periodização. O leitor irá se surpreender não apenas com o cunho interpretativo claro que Luciana Murari dá ao tema, como também com as originais tiradas destes pensadores, escritores e ensaístas pouco conhecidos. |
Comprimento | 21 |
Edição | 1 |
Editora | ALAMEDA |
ISBN | 9788579390012 |
Largura | 14 |
Páginas | 470 |