Incendiar a tempestuosa noite: Imagens da verdade, imagens da coragem
Incendiar a tempestuosa noite: Imagens da verdade, imagens da coragem
- Editora7 LETRAS
- Modelo: 9551847
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R$ 52,00
R$ 65,00
Incendiar a tempestuosa noite: imagens da verdade, imagens da coragem, livro de estreia de Gabriel Lacerda de Resende, enfrenta com fulgor e precisão as urgências do presente. Afetado e umedecido pelos artefatos conceituais forjados por Walter Benjamin e Michel Foucault e outras referências de seu entorno epistemológico e político, o autor não se furta a detectar e atravessar os problemas fulcrais de nosso espaço-tempo.
É por isso que, mais do que buscar um ponto insuspeito de ligação entre os dois grandes pensadores, Gabriel faz deles a ignição de um movimento através do qual se pode, com viço e tônus, encontrar, interrogar e desviar o presente. Mais do que ao gozo escolástico ou à erudição de gabinete, os conceitos são, aqui, ferramentas para que possamos perceber, pensar e agir diferentemente do que já percebemos, pensamos e agimos.
As imagens dialéticas que o autor monta não deixam dúvidas acerca do peso do nosso legado: o incêndio do Reichstag, a epidemia nazifascista, a Segunda Guerra, oitenta e três tiros no carro de uma família negra no Rio de Janeiro, a internação compulsória de moradores de rua, a invasão de terreiros, o incêndio do Museu Nacional, a execução de Marielle Franco, a ascensão do bolsonarismo, os assassinatos de Mineirinho, Edson Luís e Vladimir Herzog, o golpe militar e a colonização da cruz e da espada aparecem aqui com a pungência dos restos, marcas e farrapos daquilo que ainda somos.
Todavia, como diz a máxima benjaminiana, o historiador convencido de que também os mortos não estarão em segurança se o inimigo vencer – e o inimigo não tem cessado de vencer – tem o privilégio exclusivo de despertar no passado as centelhas da esperança de um mundo outro. Para isso, é fundamental que se faça a operação mais audaciosa e renitente desse escrito: que as verdades estejam sempre coligadas à coragem que se forja em um campo de batalha cujo nome mais preciso é ética. É somente assim que se poderá semear a redenção de nossos mortos e interromper a marcha tenebrosa dos vencedores – e esse livro é um testemunho preciso de que esse dia necessariamente há de vir.
É por isso que, mais do que buscar um ponto insuspeito de ligação entre os dois grandes pensadores, Gabriel faz deles a ignição de um movimento através do qual se pode, com viço e tônus, encontrar, interrogar e desviar o presente. Mais do que ao gozo escolástico ou à erudição de gabinete, os conceitos são, aqui, ferramentas para que possamos perceber, pensar e agir diferentemente do que já percebemos, pensamos e agimos.
As imagens dialéticas que o autor monta não deixam dúvidas acerca do peso do nosso legado: o incêndio do Reichstag, a epidemia nazifascista, a Segunda Guerra, oitenta e três tiros no carro de uma família negra no Rio de Janeiro, a internação compulsória de moradores de rua, a invasão de terreiros, o incêndio do Museu Nacional, a execução de Marielle Franco, a ascensão do bolsonarismo, os assassinatos de Mineirinho, Edson Luís e Vladimir Herzog, o golpe militar e a colonização da cruz e da espada aparecem aqui com a pungência dos restos, marcas e farrapos daquilo que ainda somos.
Todavia, como diz a máxima benjaminiana, o historiador convencido de que também os mortos não estarão em segurança se o inimigo vencer – e o inimigo não tem cessado de vencer – tem o privilégio exclusivo de despertar no passado as centelhas da esperança de um mundo outro. Para isso, é fundamental que se faça a operação mais audaciosa e renitente desse escrito: que as verdades estejam sempre coligadas à coragem que se forja em um campo de batalha cujo nome mais preciso é ética. É somente assim que se poderá semear a redenção de nossos mortos e interromper a marcha tenebrosa dos vencedores – e esse livro é um testemunho preciso de que esse dia necessariamente há de vir.
Características | |
Autor | Gabriel Lacerda de Resende |
Biografia | Incendiar a tempestuosa noite: imagens da verdade, imagens da coragem, livro de estreia de Gabriel Lacerda de Resende, enfrenta com fulgor e precisão as urgências do presente. Afetado e umedecido pelos artefatos conceituais forjados por Walter Benjamin e Michel Foucault e outras referências de seu entorno epistemológico e político, o autor não se furta a detectar e atravessar os problemas fulcrais de nosso espaço-tempo. É por isso que, mais do que buscar um ponto insuspeito de ligação entre os dois grandes pensadores, Gabriel faz deles a ignição de um movimento através do qual se pode, com viço e tônus, encontrar, interrogar e desviar o presente. Mais do que ao gozo escolástico ou à erudição de gabinete, os conceitos são, aqui, ferramentas para que possamos perceber, pensar e agir diferentemente do que já percebemos, pensamos e agimos. As imagens dialéticas que o autor monta não deixam dúvidas acerca do peso do nosso legado: o incêndio do Reichstag, a epidemia nazifascista, a Segunda Guerra, oitenta e três tiros no carro de uma família negra no Rio de Janeiro, a internação compulsória de moradores de rua, a invasão de terreiros, o incêndio do Museu Nacional, a execução de Marielle Franco, a ascensão do bolsonarismo, os assassinatos de Mineirinho, Edson Luís e Vladimir Herzog, o golpe militar e a colonização da cruz e da espada aparecem aqui com a pungência dos restos, marcas e farrapos daquilo que ainda somos. Todavia, como diz a máxima benjaminiana, o historiador convencido de que também os mortos não estarão em segurança se o inimigo vencer – e o inimigo não tem cessado de vencer – tem o privilégio exclusivo de despertar no passado as centelhas da esperança de um mundo outro. Para isso, é fundamental que se faça a operação mais audaciosa e renitente desse escrito: que as verdades estejam sempre coligadas à coragem que se forja em um campo de batalha cujo nome mais preciso é ética. É somente assim que se poderá semear a redenção de nossos mortos e interromper a marcha tenebrosa dos vencedores – e esse livro é um testemunho preciso de que esse dia necessariamente há de vir. |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | 7 LETRAS |
ISBN | 9786559051847 |
Largura | 16 |
Páginas | 256 |