O defeito no universo: Sexuação, Política, Inconsciente
O defeito no universo: Sexuação, Política, Inconsciente
- EditoraCONTRA CAPA
- Modelo: 6214201
- Disponibilidade: Em estoque
R$ 68,00
R$ 85,00
Admite-se, até mesmo parte significativa daqueles contrários a ela, que a psicanálise, criada por Sigmund Freud no alvor do século xx, não apenas redefiniu pela fala o tratamento do mal-estar, da angústia e das afecções tanto psíquicas quanto corporais, como também se tornou um manancial para lidar com os impasses da cultura e da civilização humanas. Menos reconhecido, todavia, é o entendimento de que ela é necessariamente parcial e incompleta, e de que boa parte de sua força provém dos limites com que os psicanalistas se deparam e das abstinências a que devem aquiescer.
Esta coletânea, provocada pela experiência clínica, retoma e reelabora parte da produção de Claudia de Moraes Rego já publicada, à luz de ensaios sobre questões contemporâneas, escritos no contexto institucional de reflexão e transmissão da experiência psicanalítica a que pertence. Valendo-se da literatura e de amplo rol de áreas do saber, ela não se furta quer a uma visada interdisciplinar (discursiva, e não de sua forma de tratamento), quer a uma apreciação histórica (como as clínicas públicas dos anos 1920 e o manuscrito censurado de Freud sobre o presidente norte-americano Thomas W. Wilson) e política (com destaque para os papéis das reivindicações de gênero, das utopias, da esquerda e de uma eventual militância) acerca das vicissitudes hoje enfrentadas por aqueles que se dedicam à presença da psicanálise no mundo.
Nas páginas que se seguem, apreende-se, sem demora, um vívido sopro afeiçoado aos legados de Freud e de Jacques Lacan, cujos Leitmotiven nos fazem – tal como as associações que, livres, trabalham o discurso do analisante – lembrar que a intraduzibilidade da vida não nos exime da escolha de por quais vias abertas por outros mais vale caminhar, nem impede o entusiasmo e a chance de que ela seja satisfatoriamente vivida. Isso, retomado de modo ensaiado e ensaístico pela autora em sua escrita, tem por hábito eternizar-nos o que, na condição de traços, foi de início apenas transitório.
Esta coletânea, provocada pela experiência clínica, retoma e reelabora parte da produção de Claudia de Moraes Rego já publicada, à luz de ensaios sobre questões contemporâneas, escritos no contexto institucional de reflexão e transmissão da experiência psicanalítica a que pertence. Valendo-se da literatura e de amplo rol de áreas do saber, ela não se furta quer a uma visada interdisciplinar (discursiva, e não de sua forma de tratamento), quer a uma apreciação histórica (como as clínicas públicas dos anos 1920 e o manuscrito censurado de Freud sobre o presidente norte-americano Thomas W. Wilson) e política (com destaque para os papéis das reivindicações de gênero, das utopias, da esquerda e de uma eventual militância) acerca das vicissitudes hoje enfrentadas por aqueles que se dedicam à presença da psicanálise no mundo.
Nas páginas que se seguem, apreende-se, sem demora, um vívido sopro afeiçoado aos legados de Freud e de Jacques Lacan, cujos Leitmotiven nos fazem – tal como as associações que, livres, trabalham o discurso do analisante – lembrar que a intraduzibilidade da vida não nos exime da escolha de por quais vias abertas por outros mais vale caminhar, nem impede o entusiasmo e a chance de que ela seja satisfatoriamente vivida. Isso, retomado de modo ensaiado e ensaístico pela autora em sua escrita, tem por hábito eternizar-nos o que, na condição de traços, foi de início apenas transitório.
Características | |
Autor | Claudia de Moraes Rego |
Biografia | Admite-se, até mesmo parte significativa daqueles contrários a ela, que a psicanálise, criada por Sigmund Freud no alvor do século xx, não apenas redefiniu pela fala o tratamento do mal-estar, da angústia e das afecções tanto psíquicas quanto corporais, como também se tornou um manancial para lidar com os impasses da cultura e da civilização humanas. Menos reconhecido, todavia, é o entendimento de que ela é necessariamente parcial e incompleta, e de que boa parte de sua força provém dos limites com que os psicanalistas se deparam e das abstinências a que devem aquiescer. Esta coletânea, provocada pela experiência clínica, retoma e reelabora parte da produção de Claudia de Moraes Rego já publicada, à luz de ensaios sobre questões contemporâneas, escritos no contexto institucional de reflexão e transmissão da experiência psicanalítica a que pertence. Valendo-se da literatura e de amplo rol de áreas do saber, ela não se furta quer a uma visada interdisciplinar (discursiva, e não de sua forma de tratamento), quer a uma apreciação histórica (como as clínicas públicas dos anos 1920 e o manuscrito censurado de Freud sobre o presidente norte-americano Thomas W. Wilson) e política (com destaque para os papéis das reivindicações de gênero, das utopias, da esquerda e de uma eventual militância) acerca das vicissitudes hoje enfrentadas por aqueles que se dedicam à presença da psicanálise no mundo. Nas páginas que se seguem, apreende-se, sem demora, um vívido sopro afeiçoado aos legados de Freud e de Jacques Lacan, cujos Leitmotiven nos fazem – tal como as associações que, livres, trabalham o discurso do analisante – lembrar que a intraduzibilidade da vida não nos exime da escolha de por quais vias abertas por outros mais vale caminhar, nem impede o entusiasmo e a chance de que ela seja satisfatoriamente vivida. Isso, retomado de modo ensaiado e ensaístico pela autora em sua escrita, tem por hábito eternizar-nos o que, na condição de traços, foi de início apenas transitório. |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | CONTRA CAPA |
ISBN | 9786589014201 |
Largura | 16 |
Páginas | 260 |