Sertão Cosmopolita: Tensões da modernidade de Corumbá 1872 1918

Sertão Cosmopolita: Tensões da modernidade de Corumbá 1872  1918

Sertão Cosmopolita: Tensões da modernidade de Corumbá 1872 1918

  • EditoraALAMEDA
  • Modelo: 9V25750
  • Disponibilidade: Em estoque
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Na passagem do século XIX para o século XX, o conflito entre a modernidade e a tradição em Corumbá aparece como tema central da obra de João Carlos de Souza. O livro retrata as tensões criadas pelo anúncio do novo em uma sociedade em formação, que possuía a tradição como uma de suas características fundamentais.
Quando Corumbá se constituiu como cidade, o contexto histórico era marcado pelas relações dos mercados europeus e americanos que se intensificaram no período da Segunda Revolução Industrial. Com a liberação dos portos, em 1808, ocorre uma ampliação na integração regional brasileira. Desta forma, havia a possibilidade de uma ligação direta com as capitais ao longo do país e até mesmo com o exterior. Assim, ao longo do século XIX, Corumbá tornou-se um porto de via fluvial integrando várias cidades e vilas de Mato Grosso bem como das cidades platinas e da Europa. A cidade passava, então, de um povoado destinado à defesa do território ao centro comercial de uma região estratégica, um pólo de importação e exportação de mercadorias.
O historiador João Carlos de Souza ao contar a história da modernidade no interior do Brasil contrapõe essa idéia às das diferentes manifestações populares da região. Festas, tradições e costumes desafiavam as autoridades religiosas e políticas, fazendo desses momentos de intensa interação social a possibilidade de interpretar as condições de vida dos habitantes da cidade. O Sertão Cosmopolita mostra Corumbá inserida num vasto mundo que não existe sem ela. O leitor sai desta leitura pensando naquele período e nos espaços abordados de outras maneiras.
Características
Autor JOÃO CARLOS DE SOUZA
Biografia Na passagem do século XIX para o século XX, o conflito entre a modernidade e a tradição em Corumbá aparece como tema central da obra de João Carlos de Souza. O livro retrata as tensões criadas pelo anúncio do novo em uma sociedade em formação, que possuía a tradição como uma de suas características fundamentais.
Quando Corumbá se constituiu como cidade, o contexto histórico era marcado pelas relações dos mercados europeus e americanos que se intensificaram no período da Segunda Revolução Industrial. Com a liberação dos portos, em 1808, ocorre uma ampliação na integração regional brasileira. Desta forma, havia a possibilidade de uma ligação direta com as capitais ao longo do país e até mesmo com o exterior. Assim, ao longo do século XIX, Corumbá tornou-se um porto de via fluvial integrando várias cidades e vilas de Mato Grosso bem como das cidades platinas e da Europa. A cidade passava, então, de um povoado destinado à defesa do território ao centro comercial de uma região estratégica, um pólo de importação e exportação de mercadorias.
O historiador João Carlos de Souza ao contar a história da modernidade no interior do Brasil contrapõe essa idéia às das diferentes manifestações populares da região. Festas, tradições e costumes desafiavam as autoridades religiosas e políticas, fazendo desses momentos de intensa interação social a possibilidade de interpretar as condições de vida dos habitantes da cidade. O Sertão Cosmopolita mostra Corumbá inserida num vasto mundo que não existe sem ela. O leitor sai desta leitura pensando naquele período e nos espaços abordados de outras maneiras.
Comprimento 21
Edição 1
Editora ALAMEDA
ISBN 9788598325750
Largura 14
Páginas 328

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