Socialismo na França e no Brasil durante a II Internacional Socialista (1889-1918), A

Socialismo na França e no Brasil durante a II Internacional Socialista (1889-1918), A

Socialismo na França e no Brasil durante a II Internacional Socialista (1889-1918), A

  • EditoraALAMEDA
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1889 foi o ano, da proclamação da República no Brasil e dos primeiros congressos da Segunda Internacional em Paris – após o qual o movimento socialista conheceria, na França, um desenvolvimento considerável. 1918 foi o ano que marcou o fim da Primeira Guerra Mundial, durante a qual eclodiu a Revolução Russa, virando uma importante página da história do socialismo. Embora a Segunda Internacional Socialista tenha sido praticamente inoperante durante a guerra, organizou assembléias durante esse período e a esperança de reconstruí-la, tal como havia sido antes do conflito, permaneceu acesa até a fundação da Terceira Internacional, em março de 1919. Foi então recriada sob um novo paradigma, imposto pela experiência soviética, que dividiria os socialistas em dois campos: aqueles que se haviam mantido fiéis às concepções da Segunda Internacional e aqueles que haviam adotado o comunismo.
Neste livro, a historiadora Mariana Joffily conta a história conturbada dos anos em que a Segunda Internacional estava ativa em dois países distantes, mas com mútuas influências, o Brasil e a França. Estudar as relações entre os socialistas franceses e os socialistas brasileiros na época da Segunda Internacional Socialista significou procurar pistas de uma ligação frágil, quase inexistente entre os militantes desses dois países.
Discutir o socialismo na França e no Brasil não foi tarefa simples, pois significava levar em conta duas realidades completamente distintas. A França havia feito uma revolução – ainda que burguesa – atingido um nível de industrialização bastante desenvolvido e constituía, de certo modo, o berço do socialismo utópico. O Brasil tinha acabado de pôr termo à escravidão, era um país essencialmente agrícola e sua tradição política caracterizava-se preferencialmente pelas continuidades do que pelas rupturas. A despeito dessas dificuldades, Mariana procurou traçar uma ponte entre os dois movimentos, analisando os informes brasileiros enviados à Internacional e as cartas brasileiras – bastante raras – publicadas na amostragem selecionada das publicações francesas.
Características
Autor MARIANA JOFFILY
Biografia 1889 foi o ano, da proclamação da República no Brasil e dos primeiros congressos da Segunda Internacional em Paris – após o qual o movimento socialista conheceria, na França, um desenvolvimento considerável. 1918 foi o ano que marcou o fim da Primeira Guerra Mundial, durante a qual eclodiu a Revolução Russa, virando uma importante página da história do socialismo. Embora a Segunda Internacional Socialista tenha sido praticamente inoperante durante a guerra, organizou assembléias durante esse período e a esperança de reconstruí-la, tal como havia sido antes do conflito, permaneceu acesa até a fundação da Terceira Internacional, em março de 1919. Foi então recriada sob um novo paradigma, imposto pela experiência soviética, que dividiria os socialistas em dois campos: aqueles que se haviam mantido fiéis às concepções da Segunda Internacional e aqueles que haviam adotado o comunismo.
Neste livro, a historiadora Mariana Joffily conta a história conturbada dos anos em que a Segunda Internacional estava ativa em dois países distantes, mas com mútuas influências, o Brasil e a França. Estudar as relações entre os socialistas franceses e os socialistas brasileiros na época da Segunda Internacional Socialista significou procurar pistas de uma ligação frágil, quase inexistente entre os militantes desses dois países.
Discutir o socialismo na França e no Brasil não foi tarefa simples, pois significava levar em conta duas realidades completamente distintas. A França havia feito uma revolução – ainda que burguesa – atingido um nível de industrialização bastante desenvolvido e constituía, de certo modo, o berço do socialismo utópico. O Brasil tinha acabado de pôr termo à escravidão, era um país essencialmente agrícola e sua tradição política caracterizava-se preferencialmente pelas continuidades do que pelas rupturas. A despeito dessas dificuldades, Mariana procurou traçar uma ponte entre os dois movimentos, analisando os informes brasileiros enviados à Internacional e as cartas brasileiras – bastante raras – publicadas na amostragem selecionada das publicações francesas.
Comprimento 21
Edição 1
Editora ALAMEDA
ISBN 9788579391200
Largura 14
Páginas 212

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