Intelectuais em Movimento: O grupo comuna e a construção da hegemonia antineoliberal na Bolívia
Intelectuais em Movimento: O grupo comuna e a construção da hegemonia antineoliberal na Bolívia
- EditoraALAMEDA
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Se a América Latina é a região do mundo em que a hegemonia neoliberal sofre abalos mais consistentes, a Bolívia tem lugar de destaque nesse processo. O país andino foi capaz, a partir de uma conjuntura particular, de responder problemas seculares, como a opressão que as maiorias indígenas sofrem desde a conquista. Nesse sentido, o principal símbolo das transformações é a nova Constituição do Estado plurinacional que reconhece a imagem “mestiça” da Bolívia nas diferentes nacionalidades presentes no território do país.
Mas porque as lutas sociais na Bolívia foram mais longe?
É, em grande parte, a esta pergunta que Rodrigo Santaella Gonçalves procura responder em seu livro.
O autor toma um ângulo original ao investigar o papel de intelectuais na elaboração de uma contra-hegemonia ao neoliberalismo
No caso do trabalho em questão, é bastante natural que, ao se pesquisar o papel de intelectuais na construção de uma hegemonia, assuma-se uma perspectiva gramsciana. Um dos inúmeros méritos do livro está inclusive em indicar as potencialidades que esse tipo de investigação continua a ter para se compreender a política e a cultura no mundo atual.
Mas porque as lutas sociais na Bolívia foram mais longe?
É, em grande parte, a esta pergunta que Rodrigo Santaella Gonçalves procura responder em seu livro.
O autor toma um ângulo original ao investigar o papel de intelectuais na elaboração de uma contra-hegemonia ao neoliberalismo
No caso do trabalho em questão, é bastante natural que, ao se pesquisar o papel de intelectuais na construção de uma hegemonia, assuma-se uma perspectiva gramsciana. Um dos inúmeros méritos do livro está inclusive em indicar as potencialidades que esse tipo de investigação continua a ter para se compreender a política e a cultura no mundo atual.
Características | |
Autor | RODRIGO SANTAELLA |
Biografia | Se a América Latina é a região do mundo em que a hegemonia neoliberal sofre abalos mais consistentes, a Bolívia tem lugar de destaque nesse processo. O país andino foi capaz, a partir de uma conjuntura particular, de responder problemas seculares, como a opressão que as maiorias indígenas sofrem desde a conquista. Nesse sentido, o principal símbolo das transformações é a nova Constituição do Estado plurinacional que reconhece a imagem “mestiça” da Bolívia nas diferentes nacionalidades presentes no território do país. Mas porque as lutas sociais na Bolívia foram mais longe? É, em grande parte, a esta pergunta que Rodrigo Santaella Gonçalves procura responder em seu livro. O autor toma um ângulo original ao investigar o papel de intelectuais na elaboração de uma contra-hegemonia ao neoliberalismo No caso do trabalho em questão, é bastante natural que, ao se pesquisar o papel de intelectuais na construção de uma hegemonia, assuma-se uma perspectiva gramsciana. Um dos inúmeros méritos do livro está inclusive em indicar as potencialidades que esse tipo de investigação continua a ter para se compreender a política e a cultura no mundo atual. |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | ALAMEDA |
ISBN | 9788579393808 |
Largura | 16 |
Páginas | 304 |