Teoria das Relações Internacionais: contribuições marxistas
Teoria das Relações Internacionais: contribuições marxistas
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O estudo acadêmico das Relações Internacionais, desde suas origens, encontra-se intimamente ligado à narrativa da política de poder vigente no mundo. Há um paradigma "realista" que enfoca as relações de conflito entre os Estados como o fio condutor da vida internacional, em uma perspectiva atemporal. Outro, "liberal", considera uma suposta dimensão sistêmica de cooperação e conexão entre atores como a linha predominante no cenário internacional.
Mas os trabalhos de Marx e Engels, bem como de seus seguidores, ainda que não elaborando uma teoria específica de Relações Internacionais, acrescentaram um terceiro nível de preocupações: sistema econômico mundial, relações de dominação, ruptura e história. Importante observar que o materialismo histórico desenvolveu seus instrumentos analíticos fora da academia, da qual estava excluído.
É necessário destacar que a perspectiva marxista das Relações Internacionais não constitui uma "religião" esquerdista nem um protocolo de ação política instrumental. Sua riqueza é a de um paradigma que muito contribuirá para a compreensão da realidade, inclusive dialogando com as demais correntes. Só assim terá o merecido lugar dentro da academia. E isto é necessário não apenas como contribuição geral ao conhecimento, mas como instrumento para decifrar os vetores e desdobramentos da profunda crise que afeta o mundo desde há alguns anos.
O conhecimento e a análise da realidade empírica sempre será o caminho para o avanço teórico e apoio à emancipação da sociedade. Neste sentido, de parabéns os idealizadores e autores desta obra que traz reflexões teóricas, históricas e estudos de caso específicos, com uma visão desde o Sul.
Paulo Fagundes Visentini
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Mas os trabalhos de Marx e Engels, bem como de seus seguidores, ainda que não elaborando uma teoria específica de Relações Internacionais, acrescentaram um terceiro nível de preocupações: sistema econômico mundial, relações de dominação, ruptura e história. Importante observar que o materialismo histórico desenvolveu seus instrumentos analíticos fora da academia, da qual estava excluído.
É necessário destacar que a perspectiva marxista das Relações Internacionais não constitui uma "religião" esquerdista nem um protocolo de ação política instrumental. Sua riqueza é a de um paradigma que muito contribuirá para a compreensão da realidade, inclusive dialogando com as demais correntes. Só assim terá o merecido lugar dentro da academia. E isto é necessário não apenas como contribuição geral ao conhecimento, mas como instrumento para decifrar os vetores e desdobramentos da profunda crise que afeta o mundo desde há alguns anos.
O conhecimento e a análise da realidade empírica sempre será o caminho para o avanço teórico e apoio à emancipação da sociedade. Neste sentido, de parabéns os idealizadores e autores desta obra que traz reflexões teóricas, históricas e estudos de caso específicos, com uma visão desde o Sul.
Paulo Fagundes Visentini
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Características | |
Autor | Ana Prestes e Diego Pautasso (org) |
Biografia | O estudo acadêmico das Relações Internacionais, desde suas origens, encontra-se intimamente ligado à narrativa da política de poder vigente no mundo. Há um paradigma "realista" que enfoca as relações de conflito entre os Estados como o fio condutor da vida internacional, em uma perspectiva atemporal. Outro, "liberal", considera uma suposta dimensão sistêmica de cooperação e conexão entre atores como a linha predominante no cenário internacional. Mas os trabalhos de Marx e Engels, bem como de seus seguidores, ainda que não elaborando uma teoria específica de Relações Internacionais, acrescentaram um terceiro nível de preocupações: sistema econômico mundial, relações de dominação, ruptura e história. Importante observar que o materialismo histórico desenvolveu seus instrumentos analíticos fora da academia, da qual estava excluído. É necessário destacar que a perspectiva marxista das Relações Internacionais não constitui uma "religião" esquerdista nem um protocolo de ação política instrumental. Sua riqueza é a de um paradigma que muito contribuirá para a compreensão da realidade, inclusive dialogando com as demais correntes. Só assim terá o merecido lugar dentro da academia. E isto é necessário não apenas como contribuição geral ao conhecimento, mas como instrumento para decifrar os vetores e desdobramentos da profunda crise que afeta o mundo desde há alguns anos. O conhecimento e a análise da realidade empírica sempre será o caminho para o avanço teórico e apoio à emancipação da sociedade. Neste sentido, de parabéns os idealizadores e autores desta obra que traz reflexões teóricas, históricas e estudos de caso específicos, com uma visão desde o Sul. Paulo Fagundes Visentini Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | EDITORA CONTRAPONTO |
ISBN | 9786556390147 |
Largura | 16 |
Páginas | 324 |