Sobre a colonialidade do ser: Contribuições para o desenvolvimento de um conceito
Sobre a colonialidade do ser: Contribuições para o desenvolvimento de um conceito
- EditoraVIA VERITA
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Sobre a colonialidade do ser é um texto escrito com o sangue das vítimas da colonialidade, lógos histórico que fora instaurado a partir da colonização iniciada em 1492, com a criação violenta – e não descoberta inocente – do Novo Mundo. Diferentemente de muitas narrativas europeias e eurocêntricas sobre a gênese da modernidade e sobre suas principais características, Maldonado-Torres leva em conta a ideia presente em muitos estudos decoloniais, segundo a qual a modernidade nasce com a colonialidade e, por isso, é preciso falar em modernidade-colonialidade, para deixar claro que a colonialidade não é um efeito colateral da modernidade, algo que poderia ser consertado ou extirpado sem que a essência da modernidade fosse colocada em questão. Antes, a colonialidade é a seiva da modernidade, afirmação que confronta os modos ufanistas de a Europa compreender a modernidade de sua história. Por isso, não é o cogito cartesiano o signo marcante da origem da modernidade, espécie de motor imóvel ou ponto axial a movimentar toda tradição por ele fundada. Conforme mostrou Enrique Dussel, o ego conquiro (o eu conquisto) é a condição de possibilidade do próprio pensamento de Descartes, razão pela qual a modernidade é marcada por relações político-econômico-epistemológicas de dominação e sujeição da não-Europa pela Europa.
Características | |
Autor | Nelson Maldonado-Torres |
Biografia | Sobre a colonialidade do ser é um texto escrito com o sangue das vítimas da colonialidade, lógos histórico que fora instaurado a partir da colonização iniciada em 1492, com a criação violenta – e não descoberta inocente – do Novo Mundo. Diferentemente de muitas narrativas europeias e eurocêntricas sobre a gênese da modernidade e sobre suas principais características, Maldonado-Torres leva em conta a ideia presente em muitos estudos decoloniais, segundo a qual a modernidade nasce com a colonialidade e, por isso, é preciso falar em modernidade-colonialidade, para deixar claro que a colonialidade não é um efeito colateral da modernidade, algo que poderia ser consertado ou extirpado sem que a essência da modernidade fosse colocada em questão. Antes, a colonialidade é a seiva da modernidade, afirmação que confronta os modos ufanistas de a Europa compreender a modernidade de sua história. Por isso, não é o cogito cartesiano o signo marcante da origem da modernidade, espécie de motor imóvel ou ponto axial a movimentar toda tradição por ele fundada. Conforme mostrou Enrique Dussel, o ego conquiro (o eu conquisto) é a condição de possibilidade do próprio pensamento de Descartes, razão pela qual a modernidade é marcada por relações político-econômico-epistemológicas de dominação e sujeição da não-Europa pela Europa. |
Comprimento | 18 |
Edição | 1 |
Editora | VIA VERITA |
ISBN | 9786599816932 |
Largura | 13 |
Páginas | 80 |