A REFORMA DA JUSTICA CRIMINAL
A REFORMA DA JUSTICA CRIMINAL
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R$ 409,00
PLANO DA OBRA Introdução Metodológica 1. O objecto 2. O instrumento 3. O critério TITULO 1.° A Jurisdição Penal Comum CAPÍTULO 1.° O Paradigma Judiciário do final do Antigo Regime 1. O município e a administração da justiça criminal: da assembleia dos homens-bons à câmara dos vereadores e do juiz ordinário 2. O senhorio e a administração da justiça criminal: os coutos e as honras e a política régia de cerceamento do âmbito da jurisdição senhorial 3. O rei e a administração periférica da justiça criminal: os meirinhos, os corregedores e os juizes de fora 4. O rei e a administração central da justiça criminal: a institucionalização dos tribunais superiores e a sedimentação do processo penal comum 5. O último fôlego do Antigo Regime: o Ensaio de Código Criminal de Pascoal José de Mello Freire (1789) CAPÍTULO 2.° A Emergência do Paradigma Judiciário Liberal 1. A Constituição vintista e a primeira tentativa de criação de um novo processo: o Decreto das Cortes de 2.11.1822 2. O Extracto de Projecto de Código de Delictos e Penas e da Ordem do Processo Criminal de José Maria Forjaz de Sampaio (1823) CAPÍTULO 3.° A Consagração do Paradigma Judiciário Liberal 1. A Carta Constitucional 2. A Reforma Judiciária (1832) 3. Os Projectos de Ordenações para o Reino (1831), o Projecto de Código Geral (1834) e o Projecto de Código Político (1838) de Silvestre Pinheiro Ferreira 4. O Progetto di Codice di Procedura Criminale de Giovanni Carmignani (1836) CAPÍTULO 4.° A Revisão do Paradigma Judiciário Liberal 1. A Nova Reforma Judiciária (1836-1837) 2. A Constituição setembrista 3. O Projecto de Código do Processo Criminal de José Homem Corrêa Telles (1840) 4. A Novíssima Reforma Judiciária (1841) 5. O Projecto de Código do Processo Civil e Criminal de José Joaquim Sant'Anna (1847) CAPITULO 5.° A Crise do Paradigma Judiciário Liberal 1. A multiplicação de novas formas de processo especiais 2. A criação da jurisdição penal da marinha mercante e da jurisdição penal aduaneira 3. A restrição da competência das magistraturas populares 4. A simplificação do processo comum: a reforma do processo preparatório e dos recursos CAPÍTULO 6.° A Frustração de Diversas Tentativas Doutrinárias de Recuperação do Paradigma Judiciário Liberal 1. O Projecto de Código de Processo Criminal (1874), o Projecto Definitivo de Código de Processo Criminal (1882) e o Projecto de Código de Processo Penal (1886) de José da Cunha Navarro de Paiva 2. O Projecto do Código do Processo Criminal de Alexandre Seabra (1886) 3. A Proposta de Código de Processo Penal de José de Alpoim Borges Cabral (1899) CAPÍTULO 7.° A Exasperação da Crise do Paradigma Judiciário Liberal com a República 1. A legislação de emergência do governo provisório e a Constituição da República (1911) 2. A reforma do processo preparatório 3. O reforço da participação popular na administração da justiça 4. O Projecto de Código de Processo Penal de Armando Marques Guedes (1916) CAPÍTULO 8.º O Desmantelamento do Paradigma Judiciário Liberal peia Ditadura Militar e pelo Estado Novo 1. O Estatuto Judiciário de 1927 2. O Código de Processo Penal (1929) e a legislação processual penal especial 3. A Constituição da República do Estado Novo 4. A consagração de um novo direito securitário na Reforma Prisional 5. A reforma da jurisdição penal aduaneira e da marinha mercante CAPÍTULO 9.° A Consagração do Paradigma Judiciário Autoritário 1. A reforma da organização judiciária e do processo penal de 1945/1948 2. O reforço interno do específico modelo consagrado 3. A tentativa de renovação do modelo consagrado: a Lei n. 2/72, de 10.5 4. O Anteprojecto de Código de Processo Penal de Vera Jardim e Maia Gonçalves (1973) CAPÍTULO 10.° A Revolução de 25 de Abril de 1974 e a transição para o novo CPP de 1987 1. A nova Constituição da República e a adaptação gradual do direito ordinário 2. O Anteprojecto de Código de Processo Penal de Maia Gonçalves (1983) 3. A desconstrução jurisprudencial da estrutura do processo consagrado no Código de Processo Penal de 1929 TÍTULO 2.° A Jurisdição Penal Militar CAPÍTULO 1.º O Paradigma Judiciário do final do 1. Á instituição das bases modernas da organização judiciária militar: da criação do Conselho de Guerra (1640) à reforma do Conde de Lippe (1763) 2. A regulamentação autónoma tardia do processo penal militar: o Alvará de 4.9.1765 3. O último fôlego do Antigo Regime: o Esboço de Projecto de Código Criminal Militar de Garção Stockler (1805) e o Código Penal Militar de 1820 CAPÍTULO 2.º A Emergência do Paradigma 1. As Cortes Constituintes de 1820 e o problema do foro militar 2. A primeira tentativa de criação de um novo tribunal superior e de um novo processo: o Decreto da Regência dos Açores de 4,11.1830 3. A criação do Supremo Conselho de Justiça Militar do Exército e da Marinha e a unificação dos tribunais superiores CAPÍTULO 3.° A Consagração do Paradigma Judiciário Liberal 1. Os antecedentes doutrinários: o Projecto de Código do Processo Criminal da Armada da Comissão presidida pelo Visconde da Granja (1857) e o Projecto de Código de Justiça Militar de António Barros e Sá (1869) 2. O Código de Justiça Militar para o Exército de Terra de 1875 CAPÍTULO 4.° A Extremação das Tendências Antagónicas Inerentes ao Específico Modelo Consagrado 1. O Projecto de Código de Justiça Militar da Comissão presidida por António Barros e Sá (1889) 2. O Código de Justiça Militar de 1895 3. O Código de Justiça da Armada de 1899 CAPÍTULO 5.° A Renovação Fracassada do Paradigma Judiciário Liberal pela República 1. O Código de Processo Criminal Militar de 1911 2. A tentação do recurso à justiça militar extraordinária 3. O Código de Justiça Militar de 1925 CAPÍTULO 6.° A Dupla Compressão do Paradigma Judiciário Liberal depois de 1926 1. A criação dos tribunais militares especiais 2. As revisões fundamentais de 1931 e 1965 CAPÍTULO 7.º A Revolução de 25 de Abril de 1974 e a Transição até à Constituição de 1976 TÍTULO 3.° A Jurisdição Penal Ultramarina CAPÍTULO 1.° A Difícil Implantação do Paradigma Judiciário Liberal 1. A pluralidade de métodos de administração ultramarina no Antigo Regime 2. As graves limitações do modelo judiciário consagrado na reforma de 1836/1837 3. Os aperfeiçoamentos das reformas legislativas da Regeneração 4. O cume do processo de evolução legislativa: o Regimento da Administração da Justiça nas Províncias Ultramarinas de 20.2.1894 CAPÍTULO 2.° A Crise do Paradigma Judiciário Liberal 1. A premência da legislação colonial de adaptação (1892-1908) 2. A ruptura teórica com o anterior paradigma e o prenúncio de um novo paradigma CAPÍTULO 3.° A Consagração de um novo Paradigma Judiciário Dualista 1. A Constituição de 1911 e a ineficácia relativa da Lei n. 277, de 15.8.1914 2. O Projecto de Código do Processo Penal para a Província de Moçambique de Augusto Vasconcellos (1912) 3. A realização do novo paradigma pela Ditadura Militar 4. A redefinição do paradigma pelo Acto Colonial (1930) e pela Carta Orgânica do Império Colonial Português (1933) CAPITULO 4.° O Abandono do Paradigma Judiciário Dualista 1. O retorno à política de assimilação com a Revisão Constitucional de 1951 2. A inversão radical do legislador na reforma de 1961 TÍTULO 4.° A Emergência do Paradigma Judiciário Social 1. O princípio da proporcionalidade das restrições dos direitos fundamentais e a eficiência da acção pública de perseguição criminal 2. O conceito material de igualdade e a concretização do Estado de Direito social no processo penal 3. A transparência do exercício da justiça penal como instrumento de aperfeiçoamento da imparcialidade do tribunal CONCLUSÕES
Características | |
Ano de publicação | 2003 |
Autor | ALBUQUERQUE, PAULO SERGIO PINT |
Biografia | PLANO DA OBRA Introdução Metodológica 1. O objecto 2. O instrumento 3. O critério TITULO 1.° A Jurisdição Penal Comum CAPÍTULO 1.° O Paradigma Judiciário do final do Antigo Regime 1. O município e a administração da justiça criminal: da assembleia dos homens-bons à câmara dos vereadores e do juiz ordinário 2. O senhorio e a administração da justiça criminal: os coutos e as honras e a política régia de cerceamento do âmbito da jurisdição senhorial 3. O rei e a administração periférica da justiça criminal: os meirinhos, os corregedores e os juizes de fora 4. O rei e a administração central da justiça criminal: a institucionalização dos tribunais superiores e a sedimentação do processo penal comum 5. O último fôlego do Antigo Regime: o Ensaio de Código Criminal de Pascoal José de Mello Freire (1789) CAPÍTULO 2.° A Emergência do Paradigma Judiciário Liberal 1. A Constituição vintista e a primeira tentativa de criação de um novo processo: o Decreto das Cortes de 2.11.1822 2. O Extracto de Projecto de Código de Delictos e Penas e da Ordem do Processo Criminal de José Maria Forjaz de Sampaio (1823) CAPÍTULO 3.° A Consagração do Paradigma Judiciário Liberal 1. A Carta Constitucional 2. A Reforma Judiciária (1832) 3. Os Projectos de Ordenações para o Reino (1831), o Projecto de Código Geral (1834) e o Projecto de Código Político (1838) de Silvestre Pinheiro Ferreira 4. O Progetto di Codice di Procedura Criminale de Giovanni Carmignani (1836) CAPÍTULO 4.° A Revisão do Paradigma Judiciário Liberal 1. A Nova Reforma Judiciária (1836-1837) 2. A Constituição setembrista 3. O Projecto de Código do Processo Criminal de José Homem Corrêa Telles (1840) 4. A Novíssima Reforma Judiciária (1841) 5. O Projecto de Código do Processo Civil e Criminal de José Joaquim Sant'Anna (1847) CAPITULO 5.° A Crise do Paradigma Judiciário Liberal 1. A multiplicação de novas formas de processo especiais 2. A criação da jurisdição penal da marinha mercante e da jurisdição penal aduaneira 3. A restrição da competência das magistraturas populares 4. A simplificação do processo comum: a reforma do processo preparatório e dos recursos CAPÍTULO 6.° A Frustração de Diversas Tentativas Doutrinárias de Recuperação do Paradigma Judiciário Liberal 1. O Projecto de Código de Processo Criminal (1874), o Projecto Definitivo de Código de Processo Criminal (1882) e o Projecto de Código de Processo Penal (1886) de José da Cunha Navarro de Paiva 2. O Projecto do Código do Processo Criminal de Alexandre Seabra (1886) 3. A Proposta de Código de Processo Penal de José de Alpoim Borges Cabral (1899) CAPÍTULO 7.° A Exasperação da Crise do Paradigma Judiciário Liberal com a República 1. A legislação de emergência do governo provisório e a Constituição da República (1911) 2. A reforma do processo preparatório 3. O reforço da participação popular na administração da justiça 4. O Projecto de Código de Processo Penal de Armando Marques Guedes (1916) CAPÍTULO 8.º O Desmantelamento do Paradigma Judiciário Liberal peia Ditadura Militar e pelo Estado Novo 1. O Estatuto Judiciário de 1927 2. O Código de Processo Penal (1929) e a legislação processual penal especial 3. A Constituição da República do Estado Novo 4. A consagração de um novo direito securitário na Reforma Prisional 5. A reforma da jurisdição penal aduaneira e da marinha mercante CAPÍTULO 9.° A Consagração do Paradigma Judiciário Autoritário 1. A reforma da organização judiciária e do processo penal de 1945/1948 2. O reforço interno do específico modelo consagrado 3. A tentativa de renovação do modelo consagrado: a Lei n. 2/72, de 10.5 4. O Anteprojecto de Código de Processo Penal de Vera Jardim e Maia Gonçalves (1973) CAPÍTULO 10.° A Revolução de 25 de Abril de 1974 e a transição para o novo CPP de 1987 1. A nova Constituição da República e a adaptação gradual do direito ordinário 2. O Anteprojecto de Código de Processo Penal de Maia Gonçalves (1983) 3. A desconstrução jurisprudencial da estrutura do processo consagrado no Código de Processo Penal de 1929 TÍTULO 2.° A Jurisdição Penal Militar CAPÍTULO 1.º O Paradigma Judiciário do final do 1. Á instituição das bases modernas da organização judiciária militar: da criação do Conselho de Guerra (1640) à reforma do Conde de Lippe (1763) 2. A regulamentação autónoma tardia do processo penal militar: o Alvará de 4.9.1765 3. O último fôlego do Antigo Regime: o Esboço de Projecto de Código Criminal Militar de Garção Stockler (1805) e o Código Penal Militar de 1820 CAPÍTULO 2.º A Emergência do Paradigma 1. As Cortes Constituintes de 1820 e o problema do foro militar 2. A primeira tentativa de criação de um novo tribunal superior e de um novo processo: o Decreto da Regência dos Açores de 4,11.1830 3. A criação do Supremo Conselho de Justiça Militar do Exército e da Marinha e a unificação dos tribunais superiores CAPÍTULO 3.° A Consagração do Paradigma Judiciário Liberal 1. Os antecedentes doutrinários: o Projecto de Código do Processo Criminal da Armada da Comissão presidida pelo Visconde da Granja (1857) e o Projecto de Código de Justiça Militar de António Barros e Sá (1869) 2. O Código de Justiça Militar para o Exército de Terra de 1875 CAPÍTULO 4.° A Extremação das Tendências Antagónicas Inerentes ao Específico Modelo Consagrado 1. O Projecto de Código de Justiça Militar da Comissão presidida por António Barros e Sá (1889) 2. O Código de Justiça Militar de 1895 3. O Código de Justiça da Armada de 1899 CAPÍTULO 5.° A Renovação Fracassada do Paradigma Judiciário Liberal pela República 1. O Código de Processo Criminal Militar de 1911 2. A tentação do recurso à justiça militar extraordinária 3. O Código de Justiça Militar de 1925 CAPÍTULO 6.° A Dupla Compressão do Paradigma Judiciário Liberal depois de 1926 1. A criação dos tribunais militares especiais 2. As revisões fundamentais de 1931 e 1965 CAPÍTULO 7.º A Revolução de 25 de Abril de 1974 e a Transição até à Constituição de 1976 TÍTULO 3.° A Jurisdição Penal Ultramarina CAPÍTULO 1.° A Difícil Implantação do Paradigma Judiciário Liberal 1. A pluralidade de métodos de administração ultramarina no Antigo Regime 2. As graves limitações do modelo judiciário consagrado na reforma de 1836/1837 3. Os aperfeiçoamentos das reformas legislativas da Regeneração 4. O cume do processo de evolução legislativa: o Regimento da Administração da Justiça nas Províncias Ultramarinas de 20.2.1894 CAPÍTULO 2.° A Crise do Paradigma Judiciário Liberal 1. A premência da legislação colonial de adaptação (1892-1908) 2. A ruptura teórica com o anterior paradigma e o prenúncio de um novo paradigma CAPÍTULO 3.° A Consagração de um novo Paradigma Judiciário Dualista 1. A Constituição de 1911 e a ineficácia relativa da Lei n. 277, de 15.8.1914 2. O Projecto de Código do Processo Penal para a Província de Moçambique de Augusto Vasconcellos (1912) 3. A realização do novo paradigma pela Ditadura Militar 4. A redefinição do paradigma pelo Acto Colonial (1930) e pela Carta Orgânica do Império Colonial Português (1933) CAPITULO 4.° O Abandono do Paradigma Judiciário Dualista 1. O retorno à política de assimilação com a Revisão Constitucional de 1951 2. A inversão radical do legislador na reforma de 1961 TÍTULO 4.° A Emergência do Paradigma Judiciário Social 1. O princípio da proporcionalidade das restrições dos direitos fundamentais e a eficiência da acção pública de perseguição criminal 2. O conceito material de igualdade e a concretização do Estado de Direito social no processo penal 3. A transparência do exercício da justiça penal como instrumento de aperfeiçoamento da imparcialidade do tribunal CONCLUSÕES |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | ALMEDINA |
ISBN | 9789724020242 |
Lançamento | 01/01/2003 |
Largura | 16 |
Páginas | 1176 |