Dos Leitores que Temos aos Leitores que Queremos: Ideias e projectos para promover a leitura
Dos Leitores que Temos aos Leitores que Queremos: Ideias e projectos para promover a leitura
- EditoraALMEDINA
- Modelo: AM24040110
- Disponibilidade: Em estoque
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R$ 99,00
Vivemos um momento da história da humanidade em que assistimos, simultaneamente, ao pleno reconhecimento da leitura como factor decisivo para o desenvolvimento individual e coesão social, mas também ao aparecimento de um tipo de leitor, de características ainda imprevisíveis, que nos alerta para a crescente responsabilidade dos diferentes mediadores de leitura - Família, Escola e outros agentes sociais - para uma intervenção que, necessariamente, se quer mais precoce, e que permita que a formação de leitores se faça de forma consistente, dada a maior complexificação e exigência que as competências literácitas vêm assumindo nos nossos dias.
Este reconhecimento não teria, no entanto, qualquer impacto se não fosse acompanhado do esforço e mérito dos investigadores e Universidades que procuram suporte científico para enquadrar a aquisição de comportamentos de leitura e, assim, possibilitar o desenho de modelos e práticas sustentadas de formação de leitores. É o caso deste conjunto de artigos que reflectem sobre as questões associadas a esta temática e. ainda, sobre o papel dos agentes responsáveis pelo desenvolvimento dos mecanismos subjacentes à aquisição da leitura e ao seu envolvimento nos respectivos processos.
Apropriando-nos das palavras-chaves do capítulo que dá nome ao livro - interacção e partilha - diríamos que estas se assumem como transversais, nos modelos dialógicos que sustentam a criação e desenvolvimento de hábitos de leitura, referidos nos diferentes capítulos, tanto no âmbito dos projectos de literacia familiar e/ou emergente, mas também na responsabilidade acrescida da escola no contexto actual. Palavras-chaves de que a biblioteca se sente parceira, no percurso colectivo e individual que a escola representa, pela centralidade que nestas matérias deve ocupar, mas também porque o seu espaço é ele próprio de partilha e interacção, consigo, com outras bibliotecas escolares, com a biblioteca pública.
A investigação nesta área proporciona aos mediadores de leitura, aquilo em que acreditamos: toda a prática se sustenta na reflexão e na teoria. Neste sentido, congratulamo-nos com o empenho e esforço que os investigadores têm realizado, designadamente todos os que dão corpo a este livro, consubstanciando, sem dúvida, mais um passo decisivo para que as nossas famílias, as escolas, as bibliotecas e o próprio poder político compreendam que a sociedade se desenvolve como os leitores, de raiz, de forma continuada e em interacção e partilha.
O leitor e a sua figura são filhos da ideia de liberdade, o seu nascimento é recente, decorre da modernidade. O seu trajecto, no entanto, já sofre grandes desafios, cujos contornos estamos agora a conhecer e sobre os quais reflectimos de forma acesa e discordante quanto ao seu futuro. Mas, é exactamente por isso que não duvidamos que fazer leitores é algo de que a sociedade não pode prescindir, pois o leitor será sempre o construtor da diferença.
Este reconhecimento não teria, no entanto, qualquer impacto se não fosse acompanhado do esforço e mérito dos investigadores e Universidades que procuram suporte científico para enquadrar a aquisição de comportamentos de leitura e, assim, possibilitar o desenho de modelos e práticas sustentadas de formação de leitores. É o caso deste conjunto de artigos que reflectem sobre as questões associadas a esta temática e. ainda, sobre o papel dos agentes responsáveis pelo desenvolvimento dos mecanismos subjacentes à aquisição da leitura e ao seu envolvimento nos respectivos processos.
Apropriando-nos das palavras-chaves do capítulo que dá nome ao livro - interacção e partilha - diríamos que estas se assumem como transversais, nos modelos dialógicos que sustentam a criação e desenvolvimento de hábitos de leitura, referidos nos diferentes capítulos, tanto no âmbito dos projectos de literacia familiar e/ou emergente, mas também na responsabilidade acrescida da escola no contexto actual. Palavras-chaves de que a biblioteca se sente parceira, no percurso colectivo e individual que a escola representa, pela centralidade que nestas matérias deve ocupar, mas também porque o seu espaço é ele próprio de partilha e interacção, consigo, com outras bibliotecas escolares, com a biblioteca pública.
A investigação nesta área proporciona aos mediadores de leitura, aquilo em que acreditamos: toda a prática se sustenta na reflexão e na teoria. Neste sentido, congratulamo-nos com o empenho e esforço que os investigadores têm realizado, designadamente todos os que dão corpo a este livro, consubstanciando, sem dúvida, mais um passo decisivo para que as nossas famílias, as escolas, as bibliotecas e o próprio poder político compreendam que a sociedade se desenvolve como os leitores, de raiz, de forma continuada e em interacção e partilha.
O leitor e a sua figura são filhos da ideia de liberdade, o seu nascimento é recente, decorre da modernidade. O seu trajecto, no entanto, já sofre grandes desafios, cujos contornos estamos agora a conhecer e sobre os quais reflectimos de forma acesa e discordante quanto ao seu futuro. Mas, é exactamente por isso que não duvidamos que fazer leitores é algo de que a sociedade não pode prescindir, pois o leitor será sempre o construtor da diferença.
Características | |
Autor | FERNANDA LEOPOLDINA VIANA , IOLANDA RIBEIRO (ORG) |
Biografia | Vivemos um momento da história da humanidade em que assistimos, simultaneamente, ao pleno reconhecimento da leitura como factor decisivo para o desenvolvimento individual e coesão social, mas também ao aparecimento de um tipo de leitor, de características ainda imprevisíveis, que nos alerta para a crescente responsabilidade dos diferentes mediadores de leitura - Família, Escola e outros agentes sociais - para uma intervenção que, necessariamente, se quer mais precoce, e que permita que a formação de leitores se faça de forma consistente, dada a maior complexificação e exigência que as competências literácitas vêm assumindo nos nossos dias. Este reconhecimento não teria, no entanto, qualquer impacto se não fosse acompanhado do esforço e mérito dos investigadores e Universidades que procuram suporte científico para enquadrar a aquisição de comportamentos de leitura e, assim, possibilitar o desenho de modelos e práticas sustentadas de formação de leitores. É o caso deste conjunto de artigos que reflectem sobre as questões associadas a esta temática e. ainda, sobre o papel dos agentes responsáveis pelo desenvolvimento dos mecanismos subjacentes à aquisição da leitura e ao seu envolvimento nos respectivos processos. Apropriando-nos das palavras-chaves do capítulo que dá nome ao livro - interacção e partilha - diríamos que estas se assumem como transversais, nos modelos dialógicos que sustentam a criação e desenvolvimento de hábitos de leitura, referidos nos diferentes capítulos, tanto no âmbito dos projectos de literacia familiar e/ou emergente, mas também na responsabilidade acrescida da escola no contexto actual. Palavras-chaves de que a biblioteca se sente parceira, no percurso colectivo e individual que a escola representa, pela centralidade que nestas matérias deve ocupar, mas também porque o seu espaço é ele próprio de partilha e interacção, consigo, com outras bibliotecas escolares, com a biblioteca pública. A investigação nesta área proporciona aos mediadores de leitura, aquilo em que acreditamos: toda a prática se sustenta na reflexão e na teoria. Neste sentido, congratulamo-nos com o empenho e esforço que os investigadores têm realizado, designadamente todos os que dão corpo a este livro, consubstanciando, sem dúvida, mais um passo decisivo para que as nossas famílias, as escolas, as bibliotecas e o próprio poder político compreendam que a sociedade se desenvolve como os leitores, de raiz, de forma continuada e em interacção e partilha. O leitor e a sua figura são filhos da ideia de liberdade, o seu nascimento é recente, decorre da modernidade. O seu trajecto, no entanto, já sofre grandes desafios, cujos contornos estamos agora a conhecer e sobre os quais reflectimos de forma acesa e discordante quanto ao seu futuro. Mas, é exactamente por isso que não duvidamos que fazer leitores é algo de que a sociedade não pode prescindir, pois o leitor será sempre o construtor da diferença. |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | ALMEDINA |
ISBN | 9789724040110 |
Largura | 16 |
Páginas | 254 |