O TERRORISMO E A IDEOLOGIA DO

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  • EditoraALMEDINA
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Palavras de Apresentação Este pequeno ensaio vem na sequência de outro pequeno ensaio, publicado em 2004 com a designação de "A Grande Mentira - Ensaio sobre a Ideologia e o Estado". Não posso deixar de reflectir sobre dois aspectos primordiais, a propósito desta sequência: a temática que une estes dois trabalhos obedece a um objecto que me é particularmente grato - o estudo da ideologia - e, mais perifericamente, refere um tema que, para mim, sempre foi fundamental e que diz respeito à subversão do Estado. Curiosamente, desde que comecei a publicar, na área das ciências políticas, isto é a partir de 1974, estes dois temas têm sido constantes e centrais para mim. Hoje, não há quem não dê razão à centralidade de tal temática, quer para o estudo da Ciência Política quer para o das Relações Internacionais. Mas durante várias dezenas de anos foi o total deserto que cenarizou esses domínios específicos. Senti-me, durante esse tempo, uma espécie de São João Baptista de segunda categoria: uma voz que clamava no deserto. Ao Santo Percursor cortaram a cabeça. A mim, por enquanto, ainda não. Só que agora já não clamo sozinho no deserto. Faço parte de um vasto conjunto de analistas e publicistas que reiteradamente explicam a importância das ideologias para vida política e a centralidade da subversão política no contexto da vida internacional. Ainda bem que assim foi, direi eu não sem lembrar o velho provérbio português que diz que "mais vale tarde do que nunca". Todavia há que admitir estarmos numa época de mudança, e ainda por cima de mudança acelerada, na qual é muito difícil fixar padrões e referenciar modelos de análise. Tal como para a História, o comentário político carece de um mínimo de afastamento e de independência analítica. O que abunda, em termos de estudo, nestes domínios, ou é descritivo (quantas vezes em excesso) ou constitui uma espécie de contorcionismo politológico, ou seja a tentativa de encaixe de uma realidade seleccionada em doutrinas pseudo-científicas, mais com o intuito de impressionar do que de ajudar a compreender o que se passa efectivamente. Há que ter a humildade de admitir que numa conjuntura como a presente, o excesso de variáveis dificulta, de forma permanente, uma interpretação clara e linear, e que, por outro lado, a procura de complexidade na explicação não corresponde nem à vocação da Ciência nem à comprovação da História. Infelizmente para alguns sábios, a realidade é simples e a humanidade é igual a si própria. Em política a culpa costuma morrer solteira, como ensina, à saciedade, o professor doutor Adriano Moreira. E por isso não é estranhar que nas análises a que me refiro, sistematicamente "o nosso lado", seja formatado, desde o início, para que, se tiver culpa evidente e grave, ela morra solteira. Este estudo procura ir no sentido contrário. Busquei o afastamento necessário quer "do nosso lado" quer dos interesses e de dos jogos em presença. O resultado descreve-se nas poucas páginas que se seguem. Elas serão mais destinadas a estudantes do que à opinião pública geral. As multidões não se interessam com estas comoções fora do imediatismo das emergências. Sempre foi assim e sempre será. Emancipa-se, hoje, este livro do seu autor e o seu autor deste livro. Ele ficará a falar por si. Eu, pela parte que me toca, espero continuar, com a graça de Deus. a pensar por mim e a aprender, todos os dias qualquer coisa mais com os outros. António de Sousa Lara Índice 1. Os actores internacionais e a lição da geopolítica e da geostratégica 2. A infra-estrutura económica e a oligarquia internacional 3. A caminho da sociedade totalitária transnacional 4. A ideologia do ocidente 5. Um novo maniqueísmo 6. O terrorismo 7. O contra-terrorismo 8. O novo ciclo da fé 9. Para uma teoria da remuneração integral 10. A gestão do sistema 11. Palavras de conclusão
Características
Ano de publicação 2007
Autor LARA, ANTONIO DE SOUSA
Biografia Palavras de Apresentação Este pequeno ensaio vem na sequência de outro pequeno ensaio, publicado em 2004 com a designação de "A Grande Mentira - Ensaio sobre a Ideologia e o Estado". Não posso deixar de reflectir sobre dois aspectos primordiais, a propósito desta sequência: a temática que une estes dois trabalhos obedece a um objecto que me é particularmente grato - o estudo da ideologia - e, mais perifericamente, refere um tema que, para mim, sempre foi fundamental e que diz respeito à subversão do Estado. Curiosamente, desde que comecei a publicar, na área das ciências políticas, isto é a partir de 1974, estes dois temas têm sido constantes e centrais para mim. Hoje, não há quem não dê razão à centralidade de tal temática, quer para o estudo da Ciência Política quer para o das Relações Internacionais. Mas durante várias dezenas de anos foi o total deserto que cenarizou esses domínios específicos. Senti-me, durante esse tempo, uma espécie de São João Baptista de segunda categoria: uma voz que clamava no deserto. Ao Santo Percursor cortaram a cabeça. A mim, por enquanto, ainda não. Só que agora já não clamo sozinho no deserto. Faço parte de um vasto conjunto de analistas e publicistas que reiteradamente explicam a importância das ideologias para vida política e a centralidade da subversão política no contexto da vida internacional. Ainda bem que assim foi, direi eu não sem lembrar o velho provérbio português que diz que "mais vale tarde do que nunca". Todavia há que admitir estarmos numa época de mudança, e ainda por cima de mudança acelerada, na qual é muito difícil fixar padrões e referenciar modelos de análise. Tal como para a História, o comentário político carece de um mínimo de afastamento e de independência analítica. O que abunda, em termos de estudo, nestes domínios, ou é descritivo (quantas vezes em excesso) ou constitui uma espécie de contorcionismo politológico, ou seja a tentativa de encaixe de uma realidade seleccionada em doutrinas pseudo-científicas, mais com o intuito de impressionar do que de ajudar a compreender o que se passa efectivamente. Há que ter a humildade de admitir que numa conjuntura como a presente, o excesso de variáveis dificulta, de forma permanente, uma interpretação clara e linear, e que, por outro lado, a procura de complexidade na explicação não corresponde nem à vocação da Ciência nem à comprovação da História. Infelizmente para alguns sábios, a realidade é simples e a humanidade é igual a si própria. Em política a culpa costuma morrer solteira, como ensina, à saciedade, o professor doutor Adriano Moreira. E por isso não é estranhar que nas análises a que me refiro, sistematicamente "o nosso lado", seja formatado, desde o início, para que, se tiver culpa evidente e grave, ela morra solteira. Este estudo procura ir no sentido contrário. Busquei o afastamento necessário quer "do nosso lado" quer dos interesses e de dos jogos em presença. O resultado descreve-se nas poucas páginas que se seguem. Elas serão mais destinadas a estudantes do que à opinião pública geral. As multidões não se interessam com estas comoções fora do imediatismo das emergências. Sempre foi assim e sempre será. Emancipa-se, hoje, este livro do seu autor e o seu autor deste livro. Ele ficará a falar por si. Eu, pela parte que me toca, espero continuar, com a graça de Deus. a pensar por mim e a aprender, todos os dias qualquer coisa mais com os outros. António de Sousa Lara Índice 1. Os actores internacionais e a lição da geopolítica e da geostratégica 2. A infra-estrutura económica e a oligarquia internacional 3. A caminho da sociedade totalitária transnacional 4. A ideologia do ocidente 5. Um novo maniqueísmo 6. O terrorismo 7. O contra-terrorismo 8. O novo ciclo da fé 9. Para uma teoria da remuneração integral 10. A gestão do sistema 11. Palavras de conclusão
Comprimento 23
Edição 1
Editora ALMEDINA
ISBN 9789724030593
Lançamento 01/01/2007
Largura 16
Páginas 118

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