ANTONIO LOBO ANTUNES: A CRITIC
ANTONIO LOBO ANTUNES: A CRITIC
- EditoraALMEDINA
- Modelo: AM24042091
- Disponibilidade: Em estoque
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R$ 199,00
O discurso crítico pode (...) ser entendido, com a singularidade e, às vezes, com a transitória precariedade que o caracterizam, como um elemento a ter em conta no processo de constituição de um certo imaginário literário e das figuras e textos que o povoam. Com maioria de razão acentuamos no discurso crítico aquela precariedade, quando estão em causa escritores do nosso tempo. E assim a relação de contemporaneidade que com eles vivemos envolve dificuldades e limitações conhecidas. Ou porque não estão ainda definidos, com a nitidez (mas também, não raro, com a rigidez) que a distância temporal favorece, os traços dominantes de uma produção literária já “historicizada”; ou porque nos juízos críticos que formulamos acerca dos contemporâneos é forte a presença de pressupostos exógenos a essa produção literária in fieri, sejam de natureza psicológica, ideológica ou de outra qualquer feição; ou porque a leitura de um escritor ainda com obra em curso inviabiliza a tentação de juízos globais e “fechados”, por qualquer destas ou por outras razões ainda, a verdade é que o discurso crítico acerca dos contemporâneos implica dificuldades, riscos e também desafios próprios. Este livro de Ana Paula Arnaut torna evidente muito do que fica dito e, na sequência de uma outra coletânea sobre António Lobo Antunes – o volume Entrevistas com António Lobo Antunes (1979-2007. Confissões do Trapeiro), também publicado pela Almedina, em 2008 –, vem facultar-nos importantes contributos para o estudo do autor d’As Naus. Carlos Reis (Prefácio)
Características | |
Ano de publicação | 2011 |
Autor | ARNAUT, ANA PAULA |
Biografia | O discurso crítico pode (...) ser entendido, com a singularidade e, às vezes, com a transitória precariedade que o caracterizam, como um elemento a ter em conta no processo de constituição de um certo imaginário literário e das figuras e textos que o povoam. Com maioria de razão acentuamos no discurso crítico aquela precariedade, quando estão em causa escritores do nosso tempo. E assim a relação de contemporaneidade que com eles vivemos envolve dificuldades e limitações conhecidas. Ou porque não estão ainda definidos, com a nitidez (mas também, não raro, com a rigidez) que a distância temporal favorece, os traços dominantes de uma produção literária já “historicizada”; ou porque nos juízos críticos que formulamos acerca dos contemporâneos é forte a presença de pressupostos exógenos a essa produção literária in fieri, sejam de natureza psicológica, ideológica ou de outra qualquer feição; ou porque a leitura de um escritor ainda com obra em curso inviabiliza a tentação de juízos globais e “fechados”, por qualquer destas ou por outras razões ainda, a verdade é que o discurso crítico acerca dos contemporâneos implica dificuldades, riscos e também desafios próprios. Este livro de Ana Paula Arnaut torna evidente muito do que fica dito e, na sequência de uma outra coletânea sobre António Lobo Antunes – o volume Entrevistas com António Lobo Antunes (1979-2007. Confissões do Trapeiro), também publicado pela Almedina, em 2008 –, vem facultar-nos importantes contributos para o estudo do autor d’As Naus. Carlos Reis (Prefácio) |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | ALMEDINA |
ISBN | 9789724042091 |
Lançamento | 01/01/2011 |
Largura | 16 |
Páginas | 506 |